Vermelho Como o Céu
Rosso Come il Cielo, de Cristiano Bortone, Itália, 2006 - Cabine
Assim como Shyamalan em A Dama na Água, Cristiano Bortone faz com Vermelho Como o Céu sua profissão de fé no poder transformador da ficção, da fantasia e da imaginação. Estamos, entretanto, num terreno bastante distante do de Shyamalan, que assumiu e explicitou na própria estrutura de seu filme o processo de construção da narrativa. Bortone não busca confrontar o público, mas arrebatá-lo, e para isso trabalha seu filme numa chave clássica: a do melodrama baseado em fatos reais.
Assim como Shyamalan em A Dama na Água, Cristiano Bortone faz com Vermelho Como o Céu sua profissão de fé no poder transformador da ficção, da fantasia e da imaginação. Estamos, entretanto, num terreno bastante distante do de Shyamalan, que assumiu e explicitou na própria estrutura de seu filme o processo de construção da narrativa. Bortone não busca confrontar o público, mas arrebatá-lo, e para isso trabalha seu filme numa chave clássica: a do melodrama baseado em fatos reais.Se na maior parte do tempo Bortone conseguiu escapar das armadilhas inerentes ao melodrama (como um certo sentimentalismo exacerbado típico desse tipo de enredo), Vermelho Como o Céu acaba por pecar em sua outra faceta: a do filme baseado em fatos reais.
É sobre essa preocupação excessiva em retratar essa "realidade" na qual se baseia - o que acaba por prejudicar o filme que, ainda assim, consegue atingir um belo e raro resultado em terreno tão pantanosoa - de que trato no texto recém-publicado na Cinética.
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