Cinema brasileiro para quem? - Parte 2

Só que o aumento no número de filmes brasileiros disponíveis claramente não levou a um crescimento relevante de seu público. Ao contrário: num país marcado pela enorme elitização do acesso ao cinema (uma sala de cinema para cada 91 mil habitantes; menos de 5% dos municípios brasileiros com salas de cinema; relação do preço médio do ingresso com o salário mínimo, etc), esses filmes passaram a disputar entre si um determinado público já existente, repetindo dessa forma o que já acontecia entre eles na busca autofágica pelos recursos públicos para a produção.
É sobre essa situação alarmante para o cinema nacional - 83% dos filmes lançados neste primeiro semestre tiveram um público inferior a 50 mil espectadores - de que trato no artigo recém-publicado na Cinética, escrito em conjunto com o crítico e cineasta Eduardo Valente.
Leia a segunda parte do artigo Cinema brasileiro para quem?, intitulado "Leis da selva", em:
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