O Homem Urso
Grizzly Man, de Werner Herzog, EUA,2005 - Cabine
Werner Herzog é um dos maiores expoentes do cinema alemão, responsável (juntamente com Fassbinder e Wim Wenders) pela renovação dessa cinematografia na década de 60, através do movimento conhecido como Novo Cinema Alemão.
Explorando indiscriminadamente a ficção e o documentário – “Para mim, a fronteira entre ficção e documentário não existe, são todos apenas filmes”, diz o diretor –, Herzog foi premiado por suas obras em ambos os gêneros, em festivais como Amsterdã, Berlim, Cannes, Sundance e Veneza.
Com O Homem Urso, seu mais recente documentário, sobre a vida de um ecologista que durante 13 anos viveu junto a ursos no Alasca e acabou sendo devorado por um, o diretor alemão conseguiu um de seus maiores sucessos de público e crítica.
Para além desse sucesso, devido principalmente ao caráter excêntrico do personagem retratado, o documentário de Herzog permite diversas discussões em torno dos princípios éticos que o regeram ao longo de sua produção. É sobre esses tênues limites cruzados por Herzog em O Homem Urso que trato no texto recém-publicado na Cinética.
Leia a crítica do filme em:
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4 Comments:
Ouvi bastante falarem em Tarnation... Foi lançado por aqui? Me parece que há problemas com direitos autorais...
Tarnation só passou da Mostra de SP e no Festival do Rio. Não entou no circuito. Mas é um belo filme, forte, se você conseguir baixar na Internet ou algo parecido vale a pena.
Não sei de problemas com direitos autorais, já que ele trabalha só com imagens registradas por ele mesmo ao longo de sua vida. A não ser que seja nas músicas, mas parece que o Gus Van Sant tinha "adotado" o filme e conseguido a autorização para as músicas.
Assisti esse filme e fiquei impressionada. O cara que cuidava dos ursos acabou ficando louco ou é impressão minha?
Tudo depende da definição de loucura e sanidade, Sylvia, mas é fato que os ursos acabaram sendo uma fuga para sua dificuldade de relacionamento em sociedade.
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