O Diabo Veste Prada
The Devil Wears Prada, de David Frankel, EUA, 2006 - Bristol
O Diabo Veste Prada poderia ser apenas mais uma de tantas versões de Hollywood para a fábula de Cinderela. Poderia, mas não é. Graças a uma sutil mudança de enfoque do diretor David Frankel e a uma atuação acachapante de Meryl Streep, o filme se posiciona para além do simples entretenimento (sem com isso perder seu apelo cômico e popular), focando-se em um estudo não tanto sobre o mundo da moda e suas contradições (embora o diretor circule a vontade pelo ambiente, cortesia dos episódios de Sex and the City que dirigiu), mas sim sobre o fascínio que o poder e o desejo exercem sobre as pessoas.
É sobre o processo que o diretor usou para obter esse resultado e os eventuais atos falhos que deixou escapar ao longo do filme de que trato no texto recém-publicado na Cinética.
Leia a crítica do filme em:
2 Comments:
Leo, minhas congratulações pela crítica em Cinética sobre "O Diabo Veste Prada". Não encontrei tal agudeza de compreensão sobre os mecanismos implícitos à estrutura do filme em outros textos que li a respeito...
Este é um dos filmes mais deliciosos do ano, com pelo menos um momento brilhante: o breve discurso de Miranda motivado pelo estopim-cinto cerúleo possui uma ressonância e uma abrangência de fazer inveja ao panorama que Altman tentou retratar em "Prêt-à-Porter"...
E parabéns pelo blog!
Abraços!
Erick,
Obrigado pelos elogios. Realmente aquele discurso da Miranda é excelente. Nem Adam Smith conseguiu explicar as cadeias da economia tão bem!
Abraços e volte mais vezes.
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