Lei do Curta
Às vésperas do início do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, o Ministério Público enviou à Agência Nacional do Cinema uma recomendação para que ela volte a regulamentar, num prazo de 90 dias, a antiga Lei do Curta, legislação de 1975 que obrigava as salas de cinema a exibirem, antes de cada sessão de filme estrangeiro, um curta-metragem nacional.
Trata-se de uma possibilidade extremamente interessante para um segmento que realiza mais de 200 filmes por ano (considerando-se apenas aqueles produzidos em 35mm) e que hoje é vítima de uma quase invisibilidade, tendo sua difusão restrita a festivais e mostras específicas para o formato. Apesar disso, os interesses econômicos já começaram a se manifestar, com declarações veementemente contrárias à lei por parte das grandes redes exibidoras.
É sobre essa lei que busca agora voltar à pauta e sobre a polêmica gerada em torno dela de que trato no artigo recém-publicado na Cinética.
Leia o artigo em:
6 Comments:
Gostei bastante do artigo na Cinética. Olha, talvez ninguém na ABD tenha conseguido sintetizar tão bem a importância da exibição do curta como tu fez aqui.
Valeu Milton! É uma luta inglória essa, mas acho que é fundamental encampá-la.
Também achei mito bom, alias as suas colaborações para esta atualização da Cinética estavam excelentes.
Valeu Filipe! A Cinética está dando gosto de ver. O pessoal é muito bom e o tesão de todos com a revista é contagiante...
Leonardo,
Li seu texto na Cinética e gostei muito. Inclusive, fiz uma divulgação na lista Abdistas e espero que a turma o leia.
É fundamental que esse debate vá para a sociedade imediatamente, mesmo que isso signifique uma dura guerra contra os preconceitos e a dominação ideológica.
Não vai demorar muito, os menestréis da corte platinada vão nos atacar de retrógados, ditadores, stalinistas e outros adjetivos semelhantes.
Mas a luta continua, companheiro.
Laffitte,
Vi seu email na Abdistas. Agradeço a divulgação.
Como toda iniciativa que pretende mudar o status quo, também essa irá sofrer sérias represárias. Temos que estar preparados com bons argumentos e muita disposição para lutar.
Abraços!
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