Olhar Estrangeiro
Em Olhar Estrangeiro, Lúcia Murat se propõe a inverter a relação entre observado e observador e busca analisar o que leva diretores e produtores estrangeiros a reproduzir infindáveis clichês e estereótipos em seus filmes sobre o Brasil. O que a diretora carioca não parece perceber é que, nesse processo, ela não apenas cai no mesmo erro que diagnostica em seu trato com os entrevistados, como acaba por reforçar alguns dos estereótipos que critica.
É sobre essas contradições na própria estrutura do documentário (e de como elas refletem uma questão maior presente na cultura brasileira) de que trato no texto recém-publicado na Cinética.
Leia a crítica do filme em:
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