28.12.06

As leis do cinema

Em Junho, ao ser questionado em entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo sobre os desequilíbrios na cadeia produtiva do cinema brasileiro (que fazem com que grande parte dos filmes aqui produzidos sejam concluídos sem que possuam garantida sua distribuição), o diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema, Gustavo Dahl, afirmou que “isso se resolve com um projeto estratégico de nação, um projeto estratégico de audiovisual, que inclua um projeto estratégico cinematográfico”. Pois em 2006, ano em que a Ancine completa cinco anos de existência, o que vimos foram políticas públicas que nem sempre souberam encontrar o equilíbrio ideal entre a busca por um projeto estratégico para o setor e a necessidade de ações imediatas para sanar problemas urgentes e estruturais.
É justamente sobre as discussões e ações que ocorreram em 2006 no âmbito das políticas públicas para o cinema brasileiro de que trato no artigo de duas páginas publicado este mês na edição de número 6 da revista Paisà, atualmente a venda nas principais bancas de revista de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Compre a revista e aproveite para ler o especial sobre o cinema brasileiro (do qual meu artigo faz parte), as coberturas do Festival do Rio e da Mostra de São Paulo e uma entrevista exclusiva com Kirill Mikhanovsky, diretor de Sonhos de Peixe.