4.9.06

Lei do Curta

Às vésperas do início do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, o Ministério Público enviou à Agência Nacional do Cinema uma recomendação para que ela volte a regulamentar, num prazo de 90 dias, a antiga Lei do Curta, legislação de 1975 que obrigava as salas de cinema a exibirem, antes de cada sessão de filme estrangeiro, um curta-metragem nacional.
Trata-se de uma possibilidade extremamente interessante para um segmento que realiza mais de 200 filmes por ano (considerando-se apenas aqueles produzidos em 35mm) e que hoje é vítima de uma quase invisibilidade, tendo sua difusão restrita a festivais e mostras específicas para o formato. Apesar disso, os interesses econômicos já começaram a se manifestar, com declarações veementemente contrárias à lei por parte das grandes redes exibidoras.
É sobre essa lei que busca agora voltar à pauta e sobre a polêmica gerada em torno dela de que trato no artigo recém-publicado na Cinética.
Leia o artigo em:

6 comentários:

  1. Anônimo6/9/06 12:20

    Gostei bastante do artigo na Cinética. Olha, talvez ninguém na ABD tenha conseguido sintetizar tão bem a importância da exibição do curta como tu fez aqui.

    ResponderExcluir
  2. Valeu Milton! É uma luta inglória essa, mas acho que é fundamental encampá-la.

    ResponderExcluir
  3. Anônimo7/9/06 19:24

    Também achei mito bom, alias as suas colaborações para esta atualização da Cinética estavam excelentes.

    ResponderExcluir
  4. Valeu Filipe! A Cinética está dando gosto de ver. O pessoal é muito bom e o tesão de todos com a revista é contagiante...

    ResponderExcluir
  5. Leonardo,
    Li seu texto na Cinética e gostei muito. Inclusive, fiz uma divulgação na lista Abdistas e espero que a turma o leia.
    É fundamental que esse debate vá para a sociedade imediatamente, mesmo que isso signifique uma dura guerra contra os preconceitos e a dominação ideológica.
    Não vai demorar muito, os menestréis da corte platinada vão nos atacar de retrógados, ditadores, stalinistas e outros adjetivos semelhantes.
    Mas a luta continua, companheiro.

    ResponderExcluir
  6. Laffitte,

    Vi seu email na Abdistas. Agradeço a divulgação.

    Como toda iniciativa que pretende mudar o status quo, também essa irá sofrer sérias represárias. Temos que estar preparados com bons argumentos e muita disposição para lutar.

    Abraços!

    ResponderExcluir