22.7.07

Edital Petrobras 2007

Tão certo quanto a migração de certos pássaros no inverno, semana passada vimos o bom e velho espetáculo sazonal do cinema nacional: assim que sai a lista dos contemplados no edital da Petrobras, começa na imprensa cultural brasileira o festival de reclamações dos excluídos. Junta-se, ali, a fome com a vontade de comer: os órfãos do edital, ainda sob o choque do "ano perdido", anseiam por expor a "injustiça" a que foram submetidos, enquanto a imprensa já aguarda o resultado com sua pauta pronta, louca para ver o circo pegar fogo.
É sobre as razões, explícitas ou escusas, desse eterno chororô e algumas especificidades da seleção deste ano de que trato no texto recém-publicado na Cinética.
Leia o artigo em:

3 comentários:

  1. A questão em se questionar edital e suas funções estratégicas (especificados neste momento) é além de chororó e além de trabalho... No meu caso, fruto da inquietação com a idéia de as coisas serem assim mesmo. É relutar em concordar que determinada fatia de dinheiro seja apenas para beneficiar um tipo de raciocínio mafioso político/cinematográfico. E inclusive, deva ser algum sentimento meu que é rançoso de admiração em relação a este selo de qualidade e autenticação "pública".
    Talvez, eu ainda consiga perder o respeito completamente.

    Abraços,

    Sonia Bacha - SB

    ResponderExcluir
  2. Daí eu defender uma transparência e divulgação dos critérios que norteiam a seleção desses projetos. Para sabermos com base no que esses projetos estão sendo analisados.

    ResponderExcluir
  3. E é sempre a mesma choradeira, mesmo.

    ResponderExcluir